Agência Minas Gerais | Lançamento do projeto de sinalização da Rota Imperial marca passagem da Secult por Ponte Nova
Janeiro 15, 2024Dando sequência aos compromissos no interior do estado, como parte das ações estratégicas para estimular o turismo como gerador de desenvolvimento socioeconômico nas mais diversas regiões de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo participou, nesta sexta-feira (12), em Ponte Nova, na Zona da Mata, do descerramento da placa de lançamento do projeto de sinalização da Rota Imperial, braço da Estrada Real localizado na região. A partir de agora, uma placa na Praça de Palmeiras marca o início de uma série de realizações cujo objetivo é reafirmar a importância da rota para os municípios atravessados por ela.
A história da Rota Imperial remonta a 1814, quando D. João VI ordenou a construção de um caminho – concluído em agosto de 1816 – que ligasse Vitória (ES) a Minas Gerais, a fim de evitar que o ouro extraído em Minas circulasse por outras rotas. Atualmente, o percurso cruza 14 municípios capixabas e 16 cidades mineiras, além de Ponte Nova: Abre Campo, Acaiaca, Alto Caparaó, Alto Jequitibá, Barra Longa, Jequeri, Luisburgo, Manhumirim, Mariana, Martins Soares, Matipó, Oratórios, Ouro Preto, Pedra Bonita, Santa Margarida e São João do Manhuaçu.
Após a cerimônia de descerramento da placa de sinalização da Rota Imperial em Ponte Nova, o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, ressaltou a relevância da iniciativa “para conhecer Minas Gerais cada vez mais e de forma mais profunda”.
“Isso é muito importante porque, ao inaugurarmos a sinalização turística, nós colocamos também as pessoas para refletirem cada vez mais sobre a história que temos. Preservar a história, cuidar da nossa cultura e do nosso turismo como geradores de emprego e renda significa um sinal forte para o desenvolvimento sustentável. A cultura une pessoas, o turismo une pessoas e conhecer a nossa história, quem nós somos, é fundamental para a coisa mais importante da vida, que é a felicidade”, completou Leônidas de Oliveira.
Em janeiro de 2008, o Instituto Estrada Real, juntamente com a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), o Sebrae e as secretarias de turismo dos dois estados começaram os trabalhos para reencontrar a Rota Imperial. Após pesquisas e consultas de documentos e mapas históricos no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, no Arquivo da Marinha, na Biblioteca Nacional, no Arquivo Público do Espírito Santo e no Arquivo Público Mineiro, a localização física da rota foi concluída.
A sinalização do trecho mineiro da Rota Imperial e as ações nos territórios serão coordenadas pelas Instâncias de Governança Regionais (IGR’s) Montanhas e Fé e Pico da Bandeira.
Em Ponte Nova, a Secult também se reuniu com prefeitos e secretários municipais da região no 1º Encontro de Gestores de Cultura e Turismo do Circuito Turístico Montanhas e Fé com Secult-MG, realizado no CEU das Artes. “Estamos vivendo um momento muito bonito na cultura e no turismo como dois dos principais geradores de emprego no estado. Se transformarmos as IGRs também em instâncias de governança do turismo e da cultura, vamos ter o grande passo que precisamos para Minas Gerais ser ainda maior e mais potente. Podem contar comigo”, ressaltou Leônidas de Oliveira.
A passagem da Secult pela Zona da Mata mineira terminou em Guaraciaba. Na cidade, Oliveira visitou a fábrica da Cachaça Guaraciaba. Um dos sinônimos da mineiridade, a bebida tem em sua produção um dos aspectos que impulsionam o turismo de experiência e gastronômico nas diversas regiões do estado. Ao lado do café, do queijo e do doce, entre outras riquezas da cozinha mineira, a cachaça mostra Minas Gerais para o mundo em feiras e encontros de negócios.